Isso quer dizer que Governo, Iniciativa Privada, Sociedade Civil, Academia, Mídia e Influenciadores precisam, antes de tudo, reconhecer o envelhecimento populacional como um problema social transversal a tantos outros. A partir daí, é urgente inovar com respostas mais efetivas, eficientes, sustentáveis e justas que beneficiem toda a sociedade, considerando ainda a heterogeneidade com que envelhecemos. Mais do que isso, é necessário que haja sinergia e colaboração intersetorial.
O Mapeamento do Ecossistema de Inovação Social em Longevidade tem exatamente esse primeiro propósito: identificar e promover a conexão entre atores que estão ajudando a repensar o envelhecimento no Brasil. E não foi surpresa que o Itaú Viver Mais se juntasse a nós nessa jornada exploratória. Ao contrário, a conexão foi muito coerente com o seu pioneirismo e suas contribuições para as pesquisas e projetos sociais no campo do envelhecimento.
Mas foi, para todos nós, surpreendente descobrir que não só temos um ecossistema, como temos um campo de inovação social em longevidade. Mapeamos cerca de 400 iniciativas em todas as regiões do Brasil e 62,3% delas já possuem 5 anos ou mais de atuação. E, apesar de termos acessado metrópoles e sertões, esse relatório é apenas nossa primeira expedição, tateando ações e corações, no potente Ecossistema de Inovação Social em Longevidade no Brasil.