Iniciativas conduzidas por pessoas idosas que têm como objetivo mudar as percepções sociais e criar narrativas positivas sobre o envelhecimento, a partir de vivências e exemplos inspiradores.
De São Paulo capital, o site NaCarreira.art.br inspira pessoas de todas as idades por meio de exposição fotográfica, vídeos e relatos de pessoas longevas, ativas e que têm em comum o amor pelo trabalho. Algumas permaneceram em suas profissões originais, outras se reinventaram e ainda há exemplos de pessoas que começaram a trabalhar na maturidade. O trabalho instiga discussões sobre a longevidade, o envelhecimento e a diversidade humana, questionando a crença de que pessoas 60+ devem se aposentar, além de combater estereótipos ligados à longevidade e aposentadoria. A proposta é incentivar os adultos a pensar no impacto que este tipo de experiência, relacionada ao trabalho, pode exercer sobre si e sobre as demais pessoas, inclusive crianças e jovens.
Baseado em São Paulo e com embaixadas em diversos estados, o Lab60+ é um laboratório social, criado em 2014, para fomentar novos olhares e ideias e acelerar iniciativas que provoquem a quebra do paradigma da “velha longevidade”. Atuam a partir de conexões intergeracionais improváveis e da postura ProCoPó (propositiva, colaborativa e positiva).
Baseada em São Paulo capital, Envelhecer com Estilo é uma iniciativa de Maria do Carmo, conhecida como Madis. Como socióloga, consultora de longevidade, ativista e membro do Movimento StopIdadismo, dedica-se a desafiar estereótipos de idade e promover um envelhecimento inclusivo. Seu portal reúne cerca de 20 colunistas trazendo informação sobre diversos temas relacionados ao envelhecimento com objetivo de motivar a geração 50+ a se manter ativa e produtiva.
De São Paulo capital, o Across the Seven Seas (Através dos Sete Mares) é um projeto da repórter, palestrante e consultora Silvia Triboni, que traz informações atualizadas e dicas valiosas para pessoas que buscam uma vida ativa após os 50 anos e desejam envelhecer com conhecimento, sabedoria e, acima de tudo, diversão.
Por meio do site e de podcast, fornece conselhos sobre como manter um estilo de vida saudável e ativo, trata sobre diversidade intergeracional no trabalho e a prática do aprendizado contínuo, oferecendo dicas práticas para ajudar as pessoas a se manterem relevantes e competitivas no mundo do trabalho.
Em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, o Geronidade é um grande guarda-chuva de projetos voltados para o envelhecimento humano plural, com atividades grupais de lazer para pessoas 50+ e estudos para estudantes e profissionais. Entre eles está o Grupo de Estudos sobre Velhices Plurais (GEVP), um coletivo formado por profissionais e estudantes de RS, BA, SP, MS, MA, RJ, CE e PB. Já o grupo Tecendo Vivências foi criado com mulheres com 50 anos ou mais com o objetivo de proporcionar um espaço de troca de vivências, socialização de saberes e aquisição de novos conhecimentos sobre o processo de envelhecimento humano. Este grupo busca estimular o protagonismo, lazer, cidadania e qualidade de vida das participantes. Por último, o Projeto EnvelheCine cria um ambiente de socialização a partir do cinema, com troca de conhecimentos e promoção de diálogos críticos sobre temas relacionados ao envelhecimento e à diversidade, valorizando a subjetividade e o protagonismo dos participantes.
Em São Paulo, a especialista em conexões Marta Carvalho idealizou a Conferência Vozes Mulheres 50+: Inspiração e Inovação Além do Tempo. Em sua primeira edição, o evento gratuito reuniu 14 convidadas para amplificar vozes e oportunidades para aquelas historicamente sub-representadas, em uma programação de palestras e workshops. Entre as temáticas estão os pilares da tecnologia, literatura, música, vivências corporativas, saúde mental e financeira, liderança e trabalhabilidade.
Baseado na cidade de São Paulo, o coletivo Trabalho60+ ganhou versão online e abrangência nacional após a pandemia da Covid-19. Seu propósito é estimular o protagonismo sênior e o trabalho coletivo e colaborativo utilizando as vivências e experiências do público 60+ para a melhoria da qualidade de vida. Integra diferentes competências e experiências para elaboração de produtos, execução de projetos e serviços, além de praticar métodos colaborativos que fortalecem união e parcerias, gerando prosperidade e apoiando o protagonismo sênior.
Em Teresina, no Piauí, o Instituto Punaré articula contextos de pesquisa e criação artística em multilinguagens, Entre eles está o Canteiro, coletivo de mulheres que atua como plataforma multidisciplinar e tem as infâncias, intergeracionalidade e cidade como eixos norteadores de projetos e práticas artísticas. Suas iniciativas culturais estão entre as infâncias e o envelhecer, corpos que pertencem as extremidades do viver: etárias, políticas e sociais. Realizam projetos em diferentes linguagens e um relevante conjunto de obras – entre espetáculos, circulações, mostras e festivais, oficinas, conversas e debates públicos, mentorias, publicações, ações no campo da educação e cultura, ocupações, residências de criação com artistas e crianças, filmes e espetáculos.
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